Há mudanças que nos atravessam

Mudanças de país, de idioma, de vínculos.
Em certos momentos, algo se desloca. O que antes fez sentido se perde, e com isso vêm a saudade, esgotamento, desorientação, desorganização, entre outros sentimentos. A experiência é particular à percepção de cada um.

A psicanálise oferece um espaço de escuta segura, sem julgamentos, onde você pode falar livremente, entender o que sente e transformar isso em algo novo, autêntico seu.

Se algo em você mudou ou quer mudar, talvez aqui seja um começo.

Você se inquieta com alguma(s) dessas questões?

Estar em outro lugar pode ser transformador, mas também pode doer. Essas sensações são comuns a quem atravessa fronteiras, mas não precisam ser permanentes.

Sentir-se fora de lugar

Você mudou tudo, país, língua, corpo.
Mas ainda falta algo.
É como viver entre mundos, sem pertencer a nenhum.

A culpa que vem depois

Mesmo com a decisão feita, a dúvida volta:
“E se eu tivesse ficado?”
Vem culpa. Ou só silêncio.
É difícil seguir. É difícil parar.

Mudar sem ter escolhido

Você partiu porque precisou, não porque quis.
Ficou a saudade.
E a pergunta: Como fazer do que ainda está por vir um lar possível para quem você é?

Falta que não tem nome

Não é só do lugar que se sente falta, mas de gestos, cheiros, e de quem você era ali.

Estar só entre outros

Você está ali, mas não se sente dentro.
Fala, tenta se mostrar, e ainda assim, se percebe por fora.

Quem sou agora?

Com tantas mudanças, a pergunta surge:
Ainda sou quem fui?
Talvez seja hora de olhar para isso, com cuidado.

O que é a Psicanálise para quem vive entre mundos?

Um espaço de escuta profunda para ressignificar dores, silêncios e deslocamentos.

Mais do que entender o que dói, escutar o que insiste em silêncio.

A psicanálise vai além do alívio imediato. É um espaço para elaborar aquilo que atravessa seu corpo, sua história e sua linguagem, mesmo o que ainda não tem nome. Aqui, o foco não é controlar sintomas, mas escutar o que eles revelam.
Transformar silêncio em palavra. Desencaixe em reinvenção.

Como funciona?

A cada sessão, você será escutado com presença, sem pressa, sem diagnósticos apressados. A escuta é construída a partir da sua singularidade, respeitando seu tempo e o modo como você vive suas travessias.

Não há um protocolo fixo.
Cada processo é único, como única é a sua forma de viver o mundo, e de se sentir fora dele.

No seu tempo, com ética e cuidado

Você não precisa se encaixar em um modelo.
Aqui, você participa ativamente da construção do seu processo.
Tudo é feito com respeito à sua realidade, suas rupturas e seus desejos.

O objetivo não é “consertar” você, mas abrir espaço para que você se escute de um jeito novo.

Como Funciona o Atendimento Psicanalítico?

A psicanálise que pratico escuta o que dói, até o que ainda não tem nome. Não busca corrigir, mas compreender o que sua história e seus silêncios querem dizer. Cada processo é único, feito no seu tempo, na sua língua e no seu ritmo.

“É preciso questionar a ideia de que a psicanálise é um tratamento longo e caro. Ela é uma aventura pessoal e deve ser vista como uma história de amor. Assim é a psicanálise: a cura como aventura pessoal.”

Eric Laurent, psicanalista francês 

A mudança é singular, seu tempo, sua forma, sua linguagem.

Seu desconforto tem algo a dizer. Este pode ser o momento certo para buscar escuta.

Iniciar um processo analítico é um ato de coragem.

É o começo de uma travessia em direção a si, com mais presença, verdade e cuidado.

Se você carrega a sensação de não pertencer, vive longe da sua língua, sente saudade sem nome ou culpas sem origem…

ou se deseja sempre algo que, ao chegar, já não parece mais o que queria, saiba: há um espaço de escuta pensado para isso.

A clareza que você procura pode começar agora, com o simples gesto de se permitir ser escutado.

Você não precisa enfrentar tudo só

Veja o que outras pessoas como você têm a dizer sobre suas experiências na terapia comigo!

John Doe
John Doe@username
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Anneliese Lucas

Sou psicanalista com formação freudiana e lacaniana, especializada no acompanhamento de pessoas que vivem grandes transições, como mudanças de país, de cultura, de idioma e gênero. Saí do Brasil aos 19 anos e, desde então, vivi em cidades como Nova Iorque, Hamburgo, Viena, Saint Louis e atualmente resido no estado da Califórnia. Essa trajetória internacional me atravessou profundamente e me permitiu desenvolver uma escuta sensível às marcas do exílio, da saudade, do deslocamento e da solidão.

Minha prática clínica é sensível por uma escuta decolonial, que reconhece que nem toda dor cabe em diagnósticos prontos. Escuto sujeitos racializados, mulheres, afirmação e travessia de
gênero, e todos aqueles que carregam histórias silenciadas ou afetos que ainda não encontraram lugar. Cada processo é único e respeita o tempo, a língua e os afetos de quem busca esse espaço.

Atualmente, sigo em formação em arte-terapia, porque acredito que nem tudo se diz com palavras. Às vezes, é no gesto, na imagem ou na pausa que o inconsciente encontra passagem. Mais do que oferecer respostas, acolho perguntas que ainda não foram ditas, com presença, ética e cuidado.

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Perguntas
Frequentes

A quem se destina esse espaço?

A qualquer pessoa que deseje falar de si com profundidade. Não é necessário ter uma queixa definida ou um “motivo concreto”. Muitas vezes, o que traz alguém à escuta é um incômodo difuso, uma repetição, um silêncio que pesa, um desejo de se escutar de outro jeito.

Minha escuta é atravessada pela psicanálise freudiana e lacaniana, com um olhar atento às questões sociais, raciais, de gênero, exílio e pertencimento. Busco uma escuta ética, implicada, que não reduza o sujeito a categorias, ou a uma norma.

A duração da sessão pode variar, dependendo do tempo lógico do que se coloca em cada encontro. A escuta aqui se orienta pelo que faz corte, deslocamento, sentido. Uma boa ideia e que por media dure por volta de meia hora, para mais ou para menos, dependendo do que cada sessão contém.

Não há um tempo fixo. Cada percurso é único. A escuta psicanalítica respeita o tempo de cada sujeito — e não busca apressar processos. O que posso garantir é um espaço de continuidade, onde você poderá elaborar o que emerge no seu tempo e no seu modo.

Atualmente, atendo exclusivamente online, o que permite acompanhar pessoas em diferentes partes do mundo. Trabalho principalmente em português, mas também posso escutar em outras línguas, a depender do vínculo e da história de quem chega.

Sim, desde que a pessoa esteja disposta a falar sobre si e se implicar em seu próprio processo. A análise é indicada para quem enfrenta sofrimentos psíquicos ou simplesmente deseja ser acolhido em escuta e elaborar sobre si e seus arredores.

O atendimento online ocorre por meio de chamadas de vídeo ( WhatsApp, Google Meet ou outra plataforma segura). Essa modalidade mantém a mesma seriedade e eficácia do atendimento presencial e é especialmente útil para brasileiros no exterior que buscam um psicanalista de referência na língua portuguesa.

O preço da sessão é combinado dentro da sessão entre analista e analisante, levando em conta a possibilidade econômica do paciente.


A frequência das sessões é combinada caso a caso. Duas sessões ou mais por semana são um bom começo para permitir o desenvolvimento da análise. A partir disso, o analista propõe um ritmo adequado ao percurso do analisante.

Você pode agendar uma sessão entrando em contato pelo botão do WhatsApp